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sábado, 23 de junho de 2012

.................ESOTERISMO..................






Esoterismo





Esoterismo é o nome genérico que designa um conjunto de tradições e interpretações filosóficas das doutrinas e religiões que buscam desvendar seu sentido supostamente oculto .

Hoje em dia o termo é mais ligado ao misticismo, ou seja, à busca de supostas verdades e leis últimas que regem todo o universo, porém ligando ao mesmo tempo o natural com o sobrenatural.
Há doutrinas, nomeadamente as espiritualistas, que são também chamadas esotéricas.
As artes do tarô, da numerologia, da quiromancia e da astrologia que fazem parte do esoterismo, desvendam o futuro. Quando alguém visando conhecer seu futuro, faz uso dessas artes, está conhecendo a si mesmo, pois está conhecendo seu próprio futuro.
A metafísica ensina ao ser humano de onde veio, para onde vai, onde está e sua relação com o cosmos, ensinando o homem sobre si mesmo.
A evolução espiritual ensina o ser humano a conhecer seus defeitos, qualidades, pensamentos e sentimentos, fazendo-o na mais intima busca, conhecer a si mesmo. A evolução espiritual é, entre as outras formas de auto-conhecimento, a mais importante, pois conhecendo nossos defeitos, podemos corrigi-los, conhecendo nossas qualidades, podemos ter uma auto-estima verdadeira, conhecendo nossos pensamentos e sentimentos, podemos lidar de uma forma melhor e mais satisfatória com o mundo e conosco, e assim podemos ser mais felizes.








ESPIRITISMO




É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec, que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.

O que revela?

Revela novos conceitos e aprofunda os já existentes a respeito de Deus, do Universo, dos homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.
Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da existência terrena e qual a razão da dor e do sofrimento.

Qual a sua abrangência?
Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento das atividades, e do comportamento humano. Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social.

Princípios da Doutrina Espírita (pontos fundamentais):

DEUS: O Pai Criador, a Inteligência Suprema, a Causa Primeira de Todas as Coisas.
JESUS: O Guia e Modelo, O Amado Mestre, O Espírito Mais Perfeito que já passou pela Terra, o Governador Espiritual do Planto Terrestre.
KARDEC: A Base Fundamental.

“Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão face a face em todas as épocas da humanidade”.
“Todos os Espíritos estão destinados à perfeição, e Deus lhes fornece as maneiras de alcançá-la por meio da reencarnação”.






A Fraternidade RosaCruz 




A Fraternidade Rosacruz não é uma seita ou organização religiosa, mas sim uma grande Escola de Pensamento. Sua finalidade é divulgar a admirável filosofia dos Rosacruzes, tal como ela foi transmitida ao mundo por Max Heindel, escolhido para esse fim pelos Irmãos Maiores da Ordem Espiritual.


Seus ensinamentos projetam luz sobre o lado científico e o aspecto espiritual dos problemas relacionados à origem e evolução do homem e do Universo. Tais ensinamentos, contudo, não constituem um fim em si mesmo, mas um meio para o ser humano tornar-se melhor em todos os sentidos, desenvolvendo assim o sentimento de altruísmo e do dever, para o estabelecimento da Fraternidade Universal.


O fim a que se destina a Filosofia Rosacruz é despertar a humanidade para o conhecimento das Leis Divinas, que conduzem toda a evolução do homem, e, ainda:


(I) explicar as fontes ocultas da vida. O homem, conhecendo as forças que trabalham dentro de si mesmo, pode fazer melhor uso de suas qualidades;


(II) ensinar o objetivo da evolução, o que habilita o homem para trabalhar em harmonia com o Plano Divino e desenvolver suas próprias possibilidades, ainda desconhecidas para grande parte da humanidade;


(III) mostrar as razões pelas quais o Serviço amoroso e desinteressado ao próximo é o caminho mais curto e mais seguro para a expansão da consciência espiritual.










Maçonaria 




Podemos dizer que Maçonaria é uma sociedade discreta, lá os homens são totalmente livres e com bons costumes, pregram a Liberdade, Fraternidade e a Igualdade entre os seres humanos, tendo como princípios a Tolerância, a Filantropia e a Justiça.
Quem prática maçonaria é conhecido como maçons, estes se reunem em locais chamados de loja, lá são feitos os rituais de reflexão, realizado por um Mestre Maçon experiente conhecido como Venerável Mestre.
A Maçonaria pode ser definida sob três aspectos principais: a Instrução Moral, Física e Intelectual; a moral abrange a espiritualidade; a física, o conhecimento completo da Natureza e a intelectual, a mística.
Os ensinamentos maçônicos buscam sempre nos lembrar os três deveres fundamentais do ser humano, ou sejam, os deveres para conosco, a humanidade e Deus. Para conosco consiste em estabelecer a mais perfeita conexão entre a personalidade e a individualidade, entre o corpo e a alma, procurando o aperfeiçoamento do nosso ser.

Para com a humanidade que compreende a Família, a Pátria e o Universo; reconhecer em cada ser vivo a mesma expressão vital que sente em si mesmo, sendo que deste reconhecimento nasce o respeito pela vida e o amor a todos.
Para com Deus que é o princípio de tudo; não podemos reconhecê-lo como um princípio abstrato, mas reconhecer sua presença em cada ser vivo, em cada alimento e em cada manifestação da mente humana.




Gnosis 



Gnosis significa conhecimento em oposição a “ignorância”.

A gnose é um conhecimento que brota do coração de forma misteriosa e intuitiva. É a busca do conhecimento, não o conhecimento intelectual, mas aquele conhecimento que dá sentido à vida humana, que a torna plena de significado porque permite o encontro do homem com sua Essência.O objeto do conhecimento da Gnose é Deus, ou tudo o que deriva dele. Toda gnose parte da crença firme na existência de um Deus absolutamente transcendente, existência que não necessita ser demonstrada. “Conhecer” significa ser e atuar, na medida do possível ao ser humano, no âmbito do divino. Por isso, “conhecer” implica na salvação de todo o mal (Ego) em que possa estar imerso o homem que venha a possuir esse “conhecimento”.





ASTROLOGIA


Astrologia é um instrumento que permite observar as relações entre as posições dos planetas no céu e os acontecimentos aqui na Terra.
O astrólogo utiliza o mapa astrológico, que considera a data, o mês, o ano, a hora e o local do nascimento de uma pessoa, idéia ou empresa, para tentar compreender a sua natureza através das posições celestiais.
Podemos dizer que a Astrologia é uma linguagem e o astrólogo é um intérprete.
A Astrologia se fundamenta em um paradigma que afirma que todas as coisas que existem no Universo estão inter-relacionadas. Se todas as coisas estão conectadas entre si, a posição dos planetas num determinado momento de nascimento falará sobre essa vida, revelando seu propósito, seus talentos, suas motivações.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

CALENDÁRIOS DE TODOS OS TEMPOS

CALENDÁRIO MAÇONICO



O calendário maçônico começa em 4000 AC. e não menciona era cristã. Segue o juliano e a partir de 15/10/1582 acompanha o gregoriano, mudando apenas a notação de mês e ano, que no calendário maçônico é sempre em números romanos para os meses. Assim, setembro de 2001 é IX/6001 no calendário maçom
Este calendário permaneceu com a mesma divisão em meses e dias do calendário gregoriano, mas substituiu os nomes tradicionais dele pela sua numeração, de I a XII
Os anos são classificados por números cardinais, a partir do ano 4000 a.C., antepondo-se ao milésimo a expressão "ano da verdadeira luz" e suprimindo-se a menção da era cristã


 CALENDARIO MAÇONICO
Lojas - Simbólicas
Anno Lucis 4000 + AD
Anno Lucis é o "Ano da Luz". AD é o Anno Domine ou seja o ano calendário vigente no mundo ocidental (ano de Nosso Senhor Jesus Cristo)

Real Arco - Capitular
Anno Inventionis 530 + AD
Anno Benefacio 1913 + AD
Anno Inventionis é o "Ano do Descobrimento" ou a construção do  2o.  Templo.
Anno Benefacio é o "Ano da Benção" de Abraão por Melquezedeque.

Mestres Reais & Secretos  - Cripticos
Anno Depositionis 1000 + AD
Anno Depositionis é o "Ano do Edificação" ou finalização do   Templo de Solomão.

Cavaleiro Templário - Cavalheiresco
Anno Ordinis AD - 1118
Anno Ordinis é o "Ano da Fundação da Ordem"

Rito Escocês Antigo e Aceito
Anno Mundi 3760 + AD
Anno Mundi, ou o "Ano Mundial". É análogo ao calendário Judeu (com um ano extra a ser adicionado após Setembro).

CALENDÁRIO ASTECA


O calendário asteca era basicamente igual ao dos maias.O ano possuí início no solstício de inverno com um ciclo de 18 meses de 20 dias cada e mais um curto período, ou mês diminuto de 5 dias.
Com 104 anos comuns tinha-se um grande ciclo no qual intercalavam 25 dias.
Laplace, matemático, dizia que o ano-trópico asteca era mais exato do que o de Heparco.
Essa exatidão do ciclo de 260 anos sagrados em relação ao exato movimento do Sol, possuía uma diferença de apenas 0,01136 de dia, ou seja, um pouco mais de um centésimo de dia.
O calendário asteca dava aos dias nomes próprios que correspondiam a números de ordem no decorrer do mês.Os dias corriam de 1 a 20, e os festivais eram comemorados no último dia do mês.
A escrita da data informava o ano em curso, o número e o nome do dia, sem mencionar o dia do mês e o próprio mês. Para citar uma ocorrência de longa duração, os astecas informavam apenas o ano em curso.

Nomes no calendário asteca
Dias correspondentes
no mês
Cipactili
Ehecatl 
Calli
 
Cuetzpalin
 
Coatl
Miquiztli 
Mazat
Tochtli
Atl
 
Itzcuintli
Ozimatili 
l Mallinalli
 
Acatl
 
Ocelotl
 
Quauhtli
Cozcaquauhtli
Ollin
Tecpatl
 
Quiauitl
 
Xochitl
4
5
1
2
3
9
10
6
7
8
14
15
11
12
13
19
20
16
17
18



Os meses no calendário asteca eram 18, totalizando 360 dias, mais cinco dias suplementares, denominados Nemotemi ou "dias vazios"

Meses astecas
Atlcaualco 
Tlacaxipeualiztli
 
Tozoztontli
 
Uei Tozoztli
 
Toxcatl
 
Etzalqualiztli
Teccuiluitontli 
Uei Tecuiluitl
 
Tlaxochimaco
 
Xocoueztli
 
Ochpaniztli
 
Teotleco
Tepeiluitl 
Quecholli
 
Panquetzaliztli
 
Atemoztli
 
Tititl
 
Izcalli



CALENDÁRIO BABILÔNICO


Um dos calendários mais antigos, compreende 12 meses lunares (divididos em quatro semanas), de 29 ou 30 dias cada um, cujo início é assinalado pelo aparecimento da lua nova.
O ano tem 354 dias, 11 dias a menos que o ano solar. Ao fim de três anos há uma defasagem de cerca de um mês em relação ao ano solar. Para resolver essa diferença foi acrescentado um mês complementar (13º mês) ao final de cada período de três anos.
Meses
babilônicos
1. tishrê
5. shevat
9. sivan
2. cheshvan
6. adar
10. tamuz
3. kislev
7. nissan
11. av
4. tevet
8. iyar
12. elul

O mês suplementar é introduzido após elul ou adar, conservando o mesmo nome seguido da indicação de segundo.
Para determinar a época de acrescentar o mês complementar, observava-se o nascer de determinadas estrelas e constelações. Muitas observações causavam erros.
Chegou-se a colocar dois meses suplementares no mesmo ano.
Em cerca de 480 a.C., os babilônios adotam um ciclo de 19 anos, no qual introduzem os meses complementares em sete anos. Dessa forma conseguem maior concordância entre o ano lunar e o solar.
A antiga cidade da Babilônia na Mesopotâmia, no reinado de Nabucodonossor II, era uma maravilha para os olhos dos viajantes. "Além do tamanho, escreveu o historiador Heródoto, em 450 a.C., a Babilônia ultrapassa em esplendor qualquer cidade do mundo conhecido até hoje".
Jardins Suspensos: Relatos indicam que foram construídos pelo rei Nabucodonosor, que reinou por 43 anos, a partir do ano 605 antes da nossa era. Este período marca o apogeu e influência tanto da Babilônia quanto de Nabucodonosor, que construiu uma infinidade de templos, ruas, palácios e muralhas. Sabe-se que os Jardins foram construídos para alegrar a amada esposa de Nabucodonosor, a Rainha Amyitis, que sentia saudades das montanhas verdejantes de sua terra natal.


CALENDARIO CHINÊS


O calendário surgiu com o terceiro herói cultural, Huang-ti, o Senhor Amarelo ou Senhor Augusto. Foi introduzido em 2.637 a.C., baseado nas fases da lua e, posteriormente, no ano lunissolar de 12 meses.
Cada mês pode ter 29 ou 30 dias e o ano tem 354 ou 355 dias. Comporta dois ciclos: um de 12 anos (354 ou 355 dias, ou 12 meses lunares) e um de sete anos (com anos de 383 ou 384 dias, ou 13 meses). Os chineses inserem meses adicionais em intervalos fixos para resolver a diferença entre o ano solar (365 dias) e o ano lunar (354 dias). O ano novo começa sempre em uma lua nova, entre 21 de janeiro e 20 de fevereiro.
O calendário chinês é o mais antigo registro cronológico que há na história dos povos. E com o calendário, onde cada ano recebe o nome de um dos 12 animais: galo, cão, porco, rato, búfalo, tigre, gato, dragão, serpente, cavalo, cobra e macaco, surgiu o horóscopo chinês, os 12 signos animais ou subdivisões do mundo (que formam o Astral Chinês).
Os anos do Dragão repetem-se a cada 12 anos. O ano do Dragão Dourado ocorre uma vez a cada 3000 anos (ocorreu no nosso ano 2000) e é suposto trazer a harmonia completa dos cinco elementos da filosofia chinesa (metal, madeira, água, fogo e terra), o que se refletiria em um sentimento de felicidade para todos.

CALENDÁRIO EGÍPCIO


Primeiro calendário da história da humanidade e começa com a enchente anual do rio Nilo. Surge por volta de 3000 a.C. O ano tem 365 dias, divididos em 12 meses de 30 dias e mais cinco dias extras, dedicados aos deuses.
Os egípcios são os primeiros a utilizar um calendário solar , embora os 12 meses de 30 dias sejam de origem lunar. O ano tem 365 dias - e 6 horas a menos que o ano solar, o que significa atraso de um dia a cada quatro anos.
Havia três estações determinadas pelo fluxo do rio Nilo: Cheias (akket); Semeio (pert) e Colheita (shemu). A relação entre as estações definidas pelo Nilo e as estações naturais era feita pelo nascer heliacal da estrela Sirius, conhecida dos egípcios pelo nome de Sothis. A primeira aparição da estrela no céu da manhã, depois da sua conjunção com o sol determinava o início da contagem das estação das Cheias.
O calendário egípcio foi reconhecido pelos astrônomos gregos e tornou-se o calendário de referência da astronomia por muito tempo. Copérnico usou-o para construir suas tábuas da lua e planetas. Já no ano 238 a.C., o Rei Ptolomeu III tentou acrescentar um dia extra ao calendário a cada 4 anos, como no ano bissexto atual. No entanto sua proposta não teve eco. Somente entre 26 a.C. e 23 a.C., a modificação é realizada, sob o império romano na mão de Augusto que introduziu tal modificação no calendário.
Meses
Egípcios
1. thoth
5. tybi
9. pachons
2. phaophi
6. mechir
10. payni
3. athyr
7. phamenoth
11.epiphi
4. choiak
8. pharmouthi
12. mesore

O ano egípcio de 23-22 aC possui o mês correspondente a agosto com 30 dias. A partir de então, este mesmo mês voltou a possuir 29 dias salvo nos anos bissextos, quando tinha um dia a mais. Esse novo calendário passou a se chamar Alexandrino. 
Esta reforma não foi aceita integralmente e os dois calendários permaneceram paralelos até pelo menos 238 dC. Os astrônomos e astrólogos mantiveram a notação antiga. Ptolomeu usava-o, salvo no tratado de fenômenos anuais em que o novo calendário tinha mais conveniência.
Os persas adotaram o antigo calendário egípcio em 500 aC. Não é bem certo se foi adotado exatamente ou com modificações. Os armênios ainda o adotam. Os três últimos meses do calendário armênio correspondem exatamente aos três primeiros do antigo calendário egípcio. Em seguida vêm os cinco dias finais, característicos deste.
O calendário alexandrino é ainda usado na Etiópia, na igreja Cóptica e para fins de agricultura no moderno Egito e vizinhos do norte da África.


CALENDÁRIO GREGORIANO



O ponto de partida da era Cristã foi a escolha do ano zero para o nascimento de Jesus. Isto foi fixado no século VI, por um monge armênio, chamado Denis, o Pequeno.
Denis reteve como primeiro ano da era cristã (ano 1, portanto) o ano 754 da era romana e colocou o dia primeiro do ano no dia 25 de março, dia da concepção pela Virgem Maria de Cristo. Porém ele cometeu um erro de cálculo, pois o Rei Herodes já estava morto em 754, e portanto historiadores e teólogos cristãos consideram a data provável do nascimento entre o ano 8 e 4 sendo mais plausíveis os anos entre 7 e 6 antes da nossa era e portanto sete ou seis anos antes do zero convencional.
Em 1565 d.C., Carlos IX fixa de novo o começo do ano em primeiro de janeiro. Dezessete anos mais tarde, o Papa Gregório XIII confirma esta decisão quando da reforma do calendário juliano.
O calendário gregoriano dividia o ano em trezentos e sessenta e cinco dia e um quarto, em dozes meses de tamanhos desiguais e em cinqüenta e duas semanas além do recurso aos anos bissextos.
A reforma deste papa aconteceu quando o equinócio coincidia com o dia 11 de março de 1582 depois de Cristo. Suprimiu dez dias, organizou os bissextos quando as duas primeiras cifras são divisíveis por quatro. De acordo com esta norma o ano de 1600 e 2000 são bissextos enquanto que os anos de 1700, 1800 e 1900 foram normais. Começou a ser usado nos países ditos católicos, mas as nações protestantes não o aceitaram imediatamente. A Alemanha só o assumiu em 1700 d.C., a Inglaterra em 1751 d.C., a Bulgária em 1917, a Rússia em 1918, a Romênia em 1919 e a Grécia só em 1923.
Calendário Cristão: É o próprio calendário gregoriano, com a inclusão de festas religiosas móveis, definidas a partir da Páscoa. Os períodos e acontecimentos anteriores passam a ser datados com a sigla a.C. (antes de Cristo) e contados de trás para a frente.
O Calendário Cristão é hoje o calendário quase universal, pelo menos como paradigma nas relações internacionais.


CALENDARIO HINDU



O hindu, é a terceira maior religião do mundo com 12,8%, tem o tempo dividido em yugas, cujo período diminui à medida que o tempo passa, numa metáfora do declínio da humanidade.
Atualmente, a Era Hindu está no último yunga - o mais degenerado - iniciado em 3102 a.C. e que terminará daqui a 432 mil anos.
O calendário hindu, criado em 1000 a.C e hoje usado apenas para calcular datas religiosas, é dividido em 12 meses, mas cuja soma fica em 354 dias. Para resolver a diferença, acrescenta-se um mês a cada 30 meses.

CALENDARIO INDIGENA



Os índios brasileiros não tinham mais que rudimentos mínimos de um calendário, sem qualquer teorização ou padronização.

Conheciam apenas as quatro fases da lua e sua repetição cíclica, e notavam algumas mudanças, como as épocas de calor, chuva, frio, cheias dos rios, piracema, amadurecimento dos frutos. Não dividiam o dia em horas.
Algumas tribos, como a dos guaranis, conheciam duas estações: do Sol (coaraci-ara) e das chuvas (almana-ara). Os caingangues, no Sul do Brasil, contavam até dez dias passados ou futuros, usando os dez dedos das mãos. "Ningké" significa "mão" e "ten" quer dizer "com". Reunidos esses ordinais com a palavra Sol, obtinham os dias da semana, e com a palavra Lua, as semanas.

Dias caingangues
1 - pir
2 - lenglé
3 - tektong
4 - vaitkanklá
5 - petigare
6 - ningkéntenyrn
7 - ningkéntenyrnlenglé
8 - ningkéntengrutektong
9 - ningkéntyrukenkta
10 - ningkévaitklitp


CALENDÁRIO JUDAICO


O calendário judaico, diferentemente do gregoriano, é baseado no movimento lunar. Onde cada mês se inicia com a lua nova (quando é possivel visualizar o primeiro reflexo de luz sobre a superfície lunar. Antigamente o calendário era determinado simplesmente por observação.
O grande problema com o calendário lunar é que se compararmos com o calendário gregoriano, temos em um ano solar 12,4 meses lunares, o que ocorre uma diferença a cada ano de aproximadamente 11 dias, para compensar esta diferença, a cada ciclo de 19 anos acrescenta-se um mês inteiro (Adar II).São acrescidos no terceiro, sexto, oitavo, décimo-primeiro, décimo-quarto, décimo-sétimo e décimo-nono anos desse ciclo.
Início da contagem - O ínício da contagem do calendário judaico se refere à criação do mundo.
Os mêses do calendário judaico.O primeiro mês do calendário judaico e o mês de Nissan, quando temos a comemoração de Pessach. Entretanto, o ano novo judaico ocorre em Tishrei (qundo é acrescentado um número ao ano anterior).
Mês
Duração
Equivalente ao calendário gregoriano
Nissan
Iyar
Sivan
Tammuz
Av
Elul
Tishrei
Heshvan
Kislev
Tevet
Shevat
Adar
Adar II
30 dias
29 dias
30 dias
29 dias
30 dias
29 dias
30 dias
29/30 dias
30/29 dias
29 dias
30 dias
29/30 dias
29 dias
Março-Abril
Abril-Maio
Maio-Junho
Junho-Julho
Julho-Agosto
Agosto-Setembro
Setembro-Outubro
Outubro-Novembro
Novembro-Dezembro
Dezembro-Janeiro
Janeiro-Fevereiro
Fevereiro-Março
Março-Abril


CALENDÁRIO JULIANO



No ano 46 a.C. Júlio César (Gaius Julius Cesar, 102-44 a.C.), orientado pelo astrônomo alexandrino Sosígenes (90-? a.C.), reformou o calendário romano, para uniformizar os calendários diferentes usados pelos territórios ocupados pelos romanos. Introduziu o Calendário Juliano, de doze meses, no qual a cada três anos de 365 dias seguia outro de 366 dias (ano bissexto). Assim, o ano juliano tem em média 365,25 dias.
Para acertar o calendário com a primavera, foram adicionados 67 dias àquele ano e o primeiro dia do mês de março de 45 a.C., no calendário romano, foi chamado de 1 de janeiro no calendário Juliano. Este ano é chamado de Ano da Confusão.
As principais reformas são: o início do ano passa de 1º de março para 1º de janeiro; os meses passam a ter 30 e 31 dias intercalados (exceto fevereiro); quintilis e sextilis ficam com 31 dias porque têm nome de imperadores; o 13º mês, mercedonius, é suprimido.
O ano juliano vigorou por 1600 anos.

CALENDÁRIO LUNAR



Nasce entre os povos de vida nômade ou pastoril. Baseado nas fases da Lua, o dia começa com o pôr-do-sol. Grupos religiosos declararam que o mês começou quando eles avistaram o primeiro crescente no leste (período sinódico) e determinaram o primeiro dia do mês. O ano é composto de 12 lunações de 29 dias e 12 horas (ou seja, meses de 29 a 30 dias intercalados), num total de 354 ou 355 dias. A defasagem de 11 dias em relação ao ano solar (365 dias) é corrigida pela inclusão de um mês extra periodicamente. Para que os meses compreendam números inteiros de dias, adota-se o emprego de meses alternados de 29 e 30 dias. Hoje em dia, a lua como marcação de tempo é basicamente usada para reviver as festejos religiosos:

 O Alcorão ensina aos maometanos olhar a primeira lua nova para iniciar o jejum de Ramadan.  
O primeiro dia do calendário judaico (Rosh Hashana) cai na primeira lua cheia após o equinócio de setembro.

 A Páscoa dos católicos cai no primeiro domingo depois do equinócio da primavera (hemisfério norte).
A civilização dos incas trabalhou com calendário sideral.

 Na Índia, os primeiros calendários dão maior importância aos movimentos da lua através das estrelas (período sideral) dando ao mês 27 ou 28 dias. Os Maias tiveram o único calendário não lunar do mundo.

A maioria das culturas achou dificil de aceitar por causa da época da plantação. Os antigos astrônomos observaram períodos de plantio e colheita. Para corrigir isto, os antigos astrônomos gastaram anos para achar algo que desse certo: a adição de um ano bissexto. 
Fevereiro com 29 dias a cada 4 anos, faz o calendário ocidental. Isto sincroniza mais com o período orbital da terra. O calendário maometano, o único calendário lunar ainda em uso hoje.


CALENDARIO MAIA



O calendário maia era agrupado num ciclo de 52 anos em que os nomes e os números não se repetiam. Os dias e os meses eram expressos pela reunião de dois nomes e dois números, formando um grupo de quatro sinais. Assim, diriam "quinta-feira, agosto, 1924" na forma:
4 Ahau 8 Cumhu
9 Imix 19 Zip

O ano era formado por 365 dias, numerados dentro dos meses de zero a 19.Além do número de ordme, os maias batizaram cada dia com um nome próprio (9 = Imix).
Usando o sistema vigesimal de contagem, de zero a 19, o algarismo colocado acima da unidade vale 20 vezes mais.
Para fins religiosos e para garantir exatidão ao sistema, os maias também dividiam o ano em 28 períodos de 13 dias cada um, mais um dia suplementar. Esses grupos, numerados seguidamente de 1 a 13, sucediam-se como as nossas semanas
O dia suplementar impedia que a data, o mês e o ano se repetissem dentro do ciclo de 13 anos, evitando confusão. Essa operação, combinada com a progressão de cinco dias dos nomes dos meses, fazia com que depois de 52 anos (4x13) o mesmo número de dia e o mesmo nome de dia incidisse com o mesmo dia do mesmo mês.
Além disso, os maias calcularam que como 20 e 13 não possuem divisor comum, o nome de um dia é acompanhado por determinado número apenas uma vez num período de 260 dias, ciclo esse chamado de Tonomatl. O ano civil era dividido em 18 meses de 20 dias cada um (de 0 a 19):
Meses maias
(Uayeb era o nome do grupo de dias suplementares)
Pop
Uo
Zip
Zota
Tzec
Zul
Yaxqin
Mol
Xhen
Yax
Zac
Ceh
Mac
Kankin
Muan
Pax
Kayab
Cumhu


CALENDARIO MUÇULMANO



Baseado no ano lunar de 354 dias, 355 nos anos abundantes, com 12 meses de 29 ou 30 dias intercalados. O mês começa quando o crescente lunar aparece pela primeira vez após o pôr-do-sol. Tem cerca de 11 dias a menos que o calendário solar. Para ajustar essa diferença, num ciclo de 30 anos, 11 anos são abundantes, com 355 dias (e o restante, 19 meses, tem 354).
O ano 1 é a data da Hégira, a fuga de Maomé de Meca para Medina, em 16 de julho de 622. Os muçulmanos consideram o pôr-do-sol o começo de um novo dia. 
O dia santificado é a sexta-feira. Para fazer uma aproximação entre os anos muçulmanos e gregorianos:
 tira-se 622 (ano da Hégira) do ano em curso
 multiplica-se o resultado por 1,031 (número de dias do ano gregoriano dividido pelo número de dias do ano lunar).
Exemplo: 2002 - 622 = 1380
                1380 x 1,031 = 1422
Meses islâmicos
1. muharram
5. chaaban
9. rabi I
2. s afar
6. ramadã
10. rabi II
3. rajab
7. dhul queda
11. jumada I
4. chawaal
8. dhul hajja
12. jumada II


CALENDARIO ROMANO



O primeiro calendário romano foi criado por Rômulo em 753 a.C., ano de fundação de Roma, baseado no calendário egípcio. Era um calendário lunar, e tinha 304 dias, divididos em dez meses, dez meses lunares, seis de 30 dias e quatro de 31, desde Março a Dezembro.
O primeiro mês é o Martius (março) e adota a meia-noite para início do dia.
Numa Pompilius, que por tradição foi o segundo rei de Roma (715-673 BC ?), discípulo de Pitágoras, reconhece a necessidade de se instalar um calendário com base astronômica.
Mês
Duração
Descrição
Martius
Aprilis
Maius
Junius
Quintilis
Sextilis September October November December
31 dias
30 dias
31 dias
30 dias
31 dias
30 dias
30 dias
31 dias
31 dias
30 dias
consagrado a Marte, deus da guerra
dedicado a Apolo, deus da beleza
dedicado a Júpiter, deus do Olimpo
dedicado a Juno, esposa de Júpiter
-
-
significa sétimo
significa oitavo
significa nono
significa décimo


Elabora um calendário solar composto de 355 dias distribuídos em 12 meses. Supersticioso, considerava os dias pares azarados. Por isso, diminuiu um dia dos seis meses de 30 dias. Aos seis dias juntou mais 51, formando dois novos meses.
 Januarius, com 29 dias, é colocado sob a proteção de Janus, o deus da paz, representado por duas faces, uma olhando para o passado (fim do ano) outra para o futuro (ano novo).
 Februarius, com 28 dias, azarado por ser número par, é dedicado ao deus da purificação dos mortos, Februa. Sua denominação faz referência à "febre", é o mês das doenças, considerado de mau agouro.
Assim, o ano fica com 355 em vez de 354, que era o valor do ano lunar, para evitar o suposto azar de um número par. A cada dois anos, há um 13º mês, Mercedonius, com 22 ou 23 dias.
Os anos no calendário romano eram chamados de a.u.c. (ab urbe condita), a partir da fundação da cidade de Roma. Neste sistema, o dia 11 de janeiro de 2000 marcou o ano novo do 2753 a.u.c.
O imperador Júlio César reforma o calendário romano criando o
 calendário Juliano.



CALENDARIO UNIVERSAL

Com o passar dos anos e o aumento da necessidade, os esforços concentraram-se ao redor de um plano único, o calendário universal, ao qual já aderiram várias nações.
Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá e muitos outros países deram sua aprovação aos estudos relativos a um novo calendário.
Terá como principais as seguintes características:
Perpétuo: Os anos serão uniformizados, os trimestres e semestres de igual duração.
 Isto será obtido dando-se 31 dias ao primeiro mês de cada trimestre e 30 dias aos dois seguintes. Desse modo, o ano, com 12 meses, terá 4 meses de 31 dias, e 8 meses de 30.



CALENDARIO SOLAR



Baseado no ano solar, que é o tempo real gasto pela Terra para completar uma volta completa ao redor do Sol (movimento de translação) . O ano solar, também chamado de tropical, tem 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos.
Estes calendários também vivem repletos de problemas. Não só as rotações da terra sobre si própria não coincide com sua revolução em torno do sol (365 dias e algumas horas), o que faz necessário um dispositivo de correção: esta é a razão da existência dos anos bissextos.
A maioria dos países europeus e do Ocidente assumem este calendário enquanto os países de tradição cristã ortodoxa ainda permaneceram por muito tempo com o calendário juliano não reformado.
A Rússia só assume o gregoriano em 1918 e a Grécia em 1923 embora as datas religiosas dos ortodoxos permaneçam respeitando o antigo calendário juliano, e temos portanto diferenças das datas mais solenes da cristandade, entre Ocidente e Oriente ainda que ambas tradições se inspirem nas datas do calendário judaico.



CALENDARIO PERMANENTE


CALENDÁRIO

PERMANENTE

Exemplo: Em que dia da semana caiu o dia 10 de julho de 1926? Foi num sábado. Como?
Explicação: Procure na Tabela A o ano de 1926 e siga na mesma linha à direita, parando no mês de julho na Tabela B. Ao número encontrado (neste caso 4), adicione o número do dia em questão (10) e terá o resultado de 14, verificando na  Tabela C que dará sábado.

Tabela A - Anos

Tabela B - Meses
1901 - 2000
 2001 - 2092

J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

25
53
81

09
37
65

4
0
0
3
5
1
3
6
2
4
0
2

26
54
82

10
38
66

5
1
1
4
6
2
4
0
3
5
1
3

27
55
83

11
39
67

6
2
2
5
0
3
5
1
4
6
2
4

28
56
84

12
40
68

0
3
4
0
2
5
0
3
6
1
4
6
01
29
57
85

13
41
69

2
5
5
1
3
6
1
4
0
2
5
0
02
30
58
86

14
42
70

3
6
6
2
4
0
2
5
1
3
6
1
03
31
59
87

15
43
71

4
0
0
3
5
1
3
6
2
4
0
2
04
32
60
88

16
44
72

5
1
2
5
0
3
5
1
4
6
2
4
05
33
61
89

17
45
73

0
3
3
6
1
4
6
2
5
0
3
5
06
34
62
90

18
46
74

1
4
4
0
2
5
0
3
6
1
4
6
07
35
63
91

19
47
75

2
5
5
1
3
6
1
4
0
2
5
0
08
36
64
92

20
48
76

3
6
0
3
5
1
3
6
2
4
0
2
09
37
65
93

21
49
77

5
1
1
4
6
2
4
0
3
5
1
3
10
38
66
94

22
50
78

6
2
2
5
0
3
5
1
4
6
2
4
11
39
67
95

23
51
79

0
3
3
6
1
4
6
2
5
0
3
5
12
40
68
96

24
52
80

1
4
5
1
3
6
1
4
0
2
5
0
13
41
69
97

25
53
81

3
6
6
2
4
0
2
5
1
3
6
1
14
42
70
98

26
54
82

4
0
0
3
5
1
3
6
2
4
0
2
15
43
71
99

27
55
83

5
1
1
4
6
2
4
0
3
5
1
3
16
44
72
00

28
56
84

6
2
3
6
1
4
6
2
5
0
3
5
17
45
73

01
29
57
85

1
4
4
0
2
5
0
3
6
1
4
6
18
46
74

02
30
58
86

2
5
5
1
3
6
1
4
0
2
5
0
19
47
75

03
31
59
87

3
6
6
2
4
0
2
5
1
3
6
1
20
48
76

04
32
60
88

4
0
1
4
6
2
4
0
3
5
1
3
21
49
77

05
33
61
89

6
2
2
5
0
3
5
1
4
6
2
4
22
50
78

06
34
62
90

0
3
3
6
1
4
6
2
5
0
3
5
23
51
79

07
35
63
91

1
4
4
0
2
5
0
3
6
1
4
6
24
52
80

08
36
64
92

2
5
5
1
3
6
1
4
0
2
5
0


Tabela C - Dias/Semana
D
01
08
15
22
29
36
S
02
09
16
23
30
37
T
03
10
17
24
31
Q
04
11
18
25
32
Q
05
12
19
26
33
S
06
13
20
27
34
S
07
14
21
28
35