CALENDÁRIO MAÇONICO
O calendário
maçônico começa em 4000 AC. e não menciona era cristã. Segue o juliano e a
partir de 15/10/1582 acompanha o gregoriano, mudando apenas a notação de mês e
ano, que no calendário maçônico é sempre em números romanos para os meses.
Assim, setembro de 2001 é IX/6001 no calendário maçom
Este
calendário permaneceu com a mesma divisão em meses e dias do calendário
gregoriano, mas substituiu os nomes tradicionais dele pela sua numeração, de I
a XII
Os anos
são classificados por números cardinais, a partir do ano 4000 a.C.,
antepondo-se ao milésimo a expressão "ano da verdadeira luz" e
suprimindo-se a menção da era cristã
CALENDARIO MAÇONICO
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Lojas - Simbólicas
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Anno Lucis 4000 + AD
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Anno Lucis é o "Ano da Luz". AD é o Anno Domine ou seja o
ano calendário vigente no mundo ocidental (ano de Nosso Senhor Jesus Cristo)
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Real Arco - Capitular
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Anno Inventionis 530 + AD
Anno Benefacio 1913 + AD
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Anno Inventionis é o "Ano do Descobrimento" ou a construção
do 2o. Templo.
Anno Benefacio é o "Ano da Benção" de Abraão por Melquezedeque.
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Mestres Reais & Secretos - Cripticos
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Anno Depositionis 1000 + AD
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Anno Depositionis é o "Ano do Edificação" ou finalização
do Templo de Solomão.
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Cavaleiro Templário - Cavalheiresco
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Anno Ordinis AD - 1118
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Anno Ordinis é o "Ano da Fundação da Ordem"
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Rito Escocês Antigo e Aceito
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Anno Mundi 3760 + AD
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Anno Mundi, ou o "Ano Mundial". É análogo ao calendário
Judeu (com um ano extra a ser adicionado após Setembro).
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CALENDÁRIO ASTECA
O calendário
asteca era basicamente igual ao dos maias.O ano possuí início no solstício de
inverno com um ciclo de 18 meses de 20 dias cada e mais um curto período, ou
mês diminuto de 5 dias.
Com 104 anos comuns tinha-se um grande ciclo no qual intercalavam 25 dias.
Laplace,
matemático, dizia que o ano-trópico asteca era mais exato do que o de Heparco.
Essa
exatidão do ciclo de 260 anos sagrados em relação ao exato movimento do Sol,
possuía uma diferença de apenas 0,01136 de dia, ou seja, um pouco mais de um centésimo
de dia.
O
calendário asteca dava aos dias nomes próprios que correspondiam a números de
ordem no decorrer do mês.Os dias corriam de 1 a 20, e os festivais eram
comemorados no último dia do mês.
A escrita
da data informava o ano em curso, o número e o nome do dia, sem mencionar o dia
do mês e o próprio mês. Para citar uma ocorrência de longa duração, os astecas
informavam apenas o ano em curso.
Nomes
no calendário asteca
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Dias
correspondentes
no mês
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Cipactili
Ehecatl
Calli
Cuetzpalin
Coatl
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Miquiztli
Mazat
Tochtli
Atl
Itzcuintli
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Ozimatili
l Mallinalli
Acatl
Ocelotl
Quauhtli
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Cozcaquauhtli
Ollin
Tecpatl
Quiauitl
Xochitl
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4
5
1
2
3
|
9
10
6
7
8
|
14
15
11
12
13
|
19
20
16
17
18
|
Os meses
no calendário asteca eram 18, totalizando 360 dias, mais cinco dias
suplementares, denominados Nemotemi ou "dias vazios"
Meses astecas
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Atlcaualco
Tlacaxipeualiztli
Tozoztontli
Uei Tozoztli
Toxcatl
Etzalqualiztli
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Teccuiluitontli
Uei Tecuiluitl
Tlaxochimaco
Xocoueztli
Ochpaniztli
Teotleco
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Tepeiluitl
Quecholli
Panquetzaliztli
Atemoztli
Tititl
Izcalli
|
CALENDÁRIO BABILÔNICO
Um dos calendários mais antigos, compreende 12
meses lunares (divididos em quatro semanas), de 29 ou 30 dias cada um, cujo
início é assinalado pelo aparecimento da lua nova.
O ano tem 354 dias, 11 dias a menos que o ano solar. Ao fim de três anos há uma
defasagem de cerca de um mês em relação ao ano solar. Para resolver essa
diferença foi acrescentado um mês complementar (13º mês) ao final de cada
período de três anos.
Meses
babilônicos
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1. tishrê
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5. shevat
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9. sivan
|
2.
cheshvan
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6. adar
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10. tamuz
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3. kislev
|
7. nissan
|
11. av
|
4. tevet
|
8. iyar
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12. elul
|
O mês
suplementar é introduzido após elul ou adar, conservando o mesmo nome seguido
da indicação de segundo.
Para determinar a época de acrescentar o mês
complementar, observava-se o nascer de determinadas estrelas e constelações.
Muitas observações causavam erros.
Chegou-se
a colocar dois meses suplementares no mesmo ano.
Em cerca de 480 a.C., os babilônios adotam um ciclo de 19 anos, no qual
introduzem os meses complementares em sete anos. Dessa forma conseguem maior
concordância entre o ano lunar e o solar.
A antiga cidade da Babilônia na Mesopotâmia, no reinado de Nabucodonossor II,
era uma maravilha para os olhos dos viajantes. "Além do tamanho, escreveu
o historiador Heródoto, em 450 a.C., a Babilônia ultrapassa em esplendor
qualquer cidade do mundo conhecido até hoje".
Jardins
Suspensos: Relatos indicam que foram construídos pelo rei Nabucodonosor, que
reinou por 43 anos, a partir do ano 605 antes da nossa era. Este período marca
o apogeu e influência tanto da Babilônia quanto de Nabucodonosor, que construiu
uma infinidade de templos, ruas, palácios e muralhas. Sabe-se que os Jardins
foram construídos para alegrar a amada esposa de Nabucodonosor, a Rainha
Amyitis, que sentia saudades das montanhas verdejantes de sua terra natal.
CALENDARIO CHINÊS
O calendário surgiu com o terceiro herói cultural,
Huang-ti, o Senhor Amarelo ou Senhor Augusto. Foi introduzido em 2.637 a.C.,
baseado nas fases da lua e, posteriormente, no ano lunissolar de 12 meses.
Cada mês
pode ter 29 ou 30 dias e o ano tem 354 ou 355 dias. Comporta dois ciclos: um de
12 anos (354 ou 355 dias, ou 12 meses lunares) e um de sete anos (com anos de
383 ou 384 dias, ou 13 meses). Os chineses inserem meses adicionais em
intervalos fixos para resolver a diferença entre o ano solar (365 dias) e o ano
lunar (354 dias). O ano novo começa sempre em uma lua nova, entre 21 de janeiro
e 20 de fevereiro.
O
calendário chinês é o mais antigo registro cronológico que há na história dos povos. E com o calendário, onde cada ano recebe
o nome de um dos 12 animais: galo, cão, porco, rato, búfalo, tigre, gato,
dragão, serpente, cavalo, cobra e macaco, surgiu o horóscopo chinês, os 12
signos animais ou subdivisões do mundo (que formam o Astral Chinês).
Os anos do Dragão repetem-se a cada 12 anos. O ano
do Dragão Dourado ocorre uma vez a cada 3000 anos (ocorreu no nosso ano 2000) e
é suposto trazer a harmonia completa dos cinco elementos da filosofia chinesa
(metal, madeira, água, fogo e terra), o que se refletiria em um sentimento de
felicidade para todos.
CALENDÁRIO EGÍPCIO
Primeiro
calendário da história da humanidade e começa com a enchente anual do rio Nilo.
Surge por volta de 3000 a.C. O ano tem 365 dias, divididos em 12 meses de 30
dias e mais cinco dias extras, dedicados aos deuses.
Os
egípcios são os primeiros a utilizar um calendário solar , embora os 12 meses
de 30 dias sejam de origem lunar. O ano tem 365 dias - e 6 horas a menos que o
ano solar, o que significa atraso de um dia a cada quatro anos.
Havia
três estações determinadas pelo fluxo do rio Nilo: Cheias (akket); Semeio
(pert) e Colheita (shemu). A relação entre as estações definidas pelo Nilo e as
estações naturais era feita pelo nascer heliacal da estrela Sirius, conhecida
dos egípcios pelo nome de Sothis. A primeira aparição da estrela no céu da
manhã, depois da sua conjunção com o sol determinava o início da contagem das
estação das Cheias.
O calendário egípcio foi
reconhecido pelos astrônomos gregos e tornou-se o calendário de referência da
astronomia por muito tempo. Copérnico usou-o para construir suas tábuas da lua
e planetas. Já no ano 238 a.C., o Rei Ptolomeu III tentou acrescentar um dia
extra ao calendário a cada 4 anos, como no ano bissexto atual. No entanto sua
proposta não teve eco. Somente entre 26 a.C. e 23 a.C., a modificação é
realizada, sob o império romano na mão de Augusto que introduziu tal
modificação no calendário.
Meses
Egípcios
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1. thoth
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5. tybi
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9. pachons
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2. phaophi
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6. mechir
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10. payni
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3. athyr
|
7.
phamenoth
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11.epiphi
|
4. choiak
|
8.
pharmouthi
|
12. mesore
|
O ano egípcio de 23-22 aC possui o mês
correspondente a agosto com 30 dias. A partir de então, este mesmo mês voltou a
possuir 29 dias salvo nos anos bissextos, quando tinha um dia a mais. Esse novo
calendário passou a se chamar Alexandrino.
Esta reforma não foi aceita integralmente e os dois
calendários permaneceram paralelos até pelo menos 238 dC. Os astrônomos e
astrólogos mantiveram a notação antiga. Ptolomeu usava-o, salvo no tratado de
fenômenos anuais em que o novo calendário tinha mais conveniência.
Os persas adotaram o antigo calendário egípcio em
500 aC. Não é bem certo se foi adotado exatamente ou com modificações. Os
armênios ainda o adotam. Os três últimos meses do calendário armênio
correspondem exatamente aos três primeiros do antigo calendário egípcio. Em
seguida vêm os cinco dias finais, característicos deste.
O
calendário alexandrino é ainda usado na Etiópia, na igreja Cóptica e para fins
de agricultura no moderno Egito e vizinhos do norte da África.
CALENDÁRIO GREGORIANO
O ponto
de partida da era Cristã foi a escolha do ano zero para o nascimento de Jesus.
Isto foi fixado no século VI, por um monge armênio, chamado Denis, o Pequeno.
Denis reteve como primeiro ano da era cristã (ano
1, portanto) o ano 754 da era romana e colocou o dia primeiro do ano no dia 25
de março, dia da concepção pela Virgem Maria de Cristo. Porém ele cometeu um
erro de cálculo, pois o Rei Herodes já estava morto em 754, e portanto
historiadores e teólogos cristãos consideram a data provável do nascimento
entre o ano 8 e 4 sendo mais plausíveis os anos entre 7 e 6 antes da nossa era
e portanto sete ou seis anos antes do zero convencional.
Em 1565
d.C., Carlos IX fixa de novo o começo do ano em primeiro de janeiro. Dezessete
anos mais tarde, o Papa Gregório XIII confirma esta decisão quando da reforma
do calendário juliano.
O
calendário gregoriano dividia o ano em trezentos e sessenta e cinco dia e um
quarto, em dozes meses de tamanhos desiguais e em cinqüenta e duas semanas além
do recurso aos anos bissextos.
A reforma
deste papa aconteceu quando o equinócio coincidia com o dia 11 de março de 1582
depois de Cristo. Suprimiu dez dias, organizou os bissextos quando as duas
primeiras cifras são divisíveis por quatro. De acordo com esta norma o ano de
1600 e 2000 são bissextos enquanto que os anos de 1700, 1800 e 1900 foram
normais. Começou a ser usado nos países ditos católicos, mas as nações
protestantes não o aceitaram imediatamente. A Alemanha só o assumiu em 1700
d.C., a Inglaterra em 1751 d.C., a Bulgária em 1917, a Rússia em 1918, a
Romênia em 1919 e a Grécia só em 1923.
Calendário
Cristão: É o próprio calendário gregoriano, com a inclusão de festas religiosas
móveis, definidas a partir da Páscoa. Os períodos e acontecimentos anteriores
passam a ser datados com a sigla a.C. (antes de Cristo) e contados de trás para
a frente.
O Calendário Cristão é hoje o calendário quase
universal, pelo menos como paradigma nas relações internacionais.
CALENDARIO HINDU
O hindu,
é a terceira maior religião do mundo com 12,8%, tem o tempo dividido em yugas,
cujo período diminui à medida que o tempo passa, numa metáfora do declínio da
humanidade.
Atualmente, a Era Hindu está no último yunga - o mais degenerado - iniciado em
3102 a.C. e que terminará daqui a 432 mil anos.
O calendário
hindu, criado em 1000 a.C e hoje usado apenas para calcular datas religiosas, é
dividido em 12 meses, mas cuja soma fica em 354 dias. Para resolver a
diferença, acrescenta-se um mês a cada 30 meses.
CALENDARIO INDIGENA
Os índios
brasileiros não tinham mais que rudimentos mínimos de um calendário, sem
qualquer teorização ou padronização.
Conheciam apenas as quatro fases da lua e sua repetição cíclica, e notavam
algumas mudanças, como as épocas de calor, chuva, frio, cheias dos rios,
piracema, amadurecimento dos frutos. Não dividiam o dia em horas.
Algumas
tribos, como a dos guaranis, conheciam duas estações: do Sol (coaraci-ara) e
das chuvas (almana-ara). Os caingangues, no Sul do Brasil, contavam até dez
dias passados ou futuros, usando os dez dedos das mãos. "Ningké"
significa "mão" e "ten" quer dizer "com".
Reunidos esses ordinais com a palavra Sol, obtinham os dias da semana, e com a
palavra Lua, as semanas.
Dias
caingangues
|
1 - pir
2 - lenglé
3 - tektong
4 - vaitkanklá
5 - petigare
|
6 - ningkéntenyrn
7 - ningkéntenyrnlenglé
8 - ningkéntengrutektong
9 - ningkéntyrukenkta
10 - ningkévaitklitp
|
CALENDÁRIO JUDAICO
O calendário judaico, diferentemente do gregoriano,
é baseado no movimento lunar. Onde cada mês se inicia com a lua nova (quando é
possivel visualizar o primeiro reflexo de luz sobre a superfície lunar.
Antigamente o calendário era determinado simplesmente por observação.
O grande
problema com o calendário lunar é que se compararmos com o calendário
gregoriano, temos em um ano solar 12,4 meses lunares, o que ocorre uma
diferença a cada ano de aproximadamente 11 dias, para compensar esta diferença,
a cada ciclo de 19 anos acrescenta-se um mês inteiro (Adar II).São acrescidos
no terceiro, sexto, oitavo, décimo-primeiro, décimo-quarto, décimo-sétimo e
décimo-nono anos desse ciclo.
Início da contagem - O ínício da contagem do calendário judaico se refere à
criação do mundo.
Os mêses do calendário judaico.O primeiro mês do
calendário judaico e o mês de Nissan, quando temos a comemoração de Pessach.
Entretanto, o ano novo judaico ocorre em Tishrei (qundo é acrescentado um
número ao ano anterior).
Mês
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Duração
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Equivalente
ao calendário gregoriano
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Nissan
Iyar
Sivan
Tammuz
Av
Elul
Tishrei
Heshvan
Kislev
Tevet
Shevat
Adar
Adar II
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30 dias
29 dias
30 dias
29 dias
30 dias
29 dias
30 dias
29/30 dias
30/29 dias
29 dias
30 dias
29/30 dias
29 dias
|
Março-Abril
Abril-Maio
Maio-Junho
Junho-Julho
Julho-Agosto
Agosto-Setembro
Setembro-Outubro
Outubro-Novembro
Novembro-Dezembro
Dezembro-Janeiro
Janeiro-Fevereiro
Fevereiro-Março
Março-Abril
|
CALENDÁRIO JULIANO
No ano 46 a.C. Júlio César (Gaius Julius Cesar,
102-44 a.C.), orientado pelo astrônomo alexandrino Sosígenes (90-? a.C.),
reformou o calendário romano, para uniformizar os calendários diferentes usados
pelos territórios ocupados pelos romanos. Introduziu o Calendário Juliano, de
doze meses, no qual a cada três anos de 365 dias seguia outro de 366 dias (ano
bissexto). Assim, o ano juliano tem em média 365,25 dias.
Para
acertar o calendário com a primavera, foram adicionados 67 dias àquele ano e o
primeiro dia do mês de março de 45 a.C., no calendário romano, foi chamado de 1
de janeiro no calendário Juliano. Este ano é chamado de Ano da Confusão.
As principais reformas são: o início do ano passa
de 1º de março para 1º de janeiro; os meses passam a ter 30 e 31 dias
intercalados (exceto fevereiro); quintilis e sextilis ficam com 31 dias porque
têm nome de imperadores; o 13º mês, mercedonius, é suprimido.
O ano
juliano vigorou por 1600 anos.
CALENDÁRIO LUNAR
Nasce
entre os povos de vida nômade ou pastoril. Baseado nas fases da Lua, o dia começa
com o pôr-do-sol. Grupos religiosos declararam que o mês começou quando eles
avistaram o primeiro crescente no leste (período sinódico) e determinaram o
primeiro dia do mês. O ano é composto de 12 lunações de 29 dias e 12 horas (ou
seja, meses de 29 a 30 dias intercalados), num total de 354 ou 355 dias. A
defasagem de 11 dias em relação ao ano solar (365 dias) é corrigida pela
inclusão de um mês extra periodicamente. Para que os meses compreendam números
inteiros de dias, adota-se o emprego de meses alternados de 29 e 30 dias. Hoje
em dia, a lua como marcação de tempo é basicamente usada para reviver as
festejos religiosos:
O Alcorão
ensina aos maometanos olhar a primeira lua nova para iniciar o jejum de
Ramadan.
O primeiro dia do calendário judaico (Rosh Hashana)
cai na primeira lua cheia após o equinócio de setembro.
A Páscoa dos católicos cai no primeiro domingo
depois do equinócio da primavera (hemisfério norte).
A civilização dos incas trabalhou com calendário
sideral.
Na Índia, os primeiros calendários dão maior
importância aos movimentos da lua através das estrelas (período sideral) dando
ao mês 27 ou 28 dias. Os Maias tiveram o único calendário não lunar do
mundo.
A maioria das culturas achou dificil de aceitar por
causa da época da plantação. Os antigos astrônomos observaram períodos de
plantio e colheita. Para corrigir isto, os antigos astrônomos gastaram anos
para achar algo que desse certo: a adição de um ano bissexto.
Fevereiro com 29 dias a cada 4 anos, faz o calendário ocidental. Isto
sincroniza mais com o período orbital da terra. O calendário maometano, o único
calendário lunar ainda em uso hoje.
CALENDARIO MAIA
O calendário maia era agrupado num ciclo de 52 anos
em que os nomes e os números não se repetiam. Os dias e os meses eram expressos
pela reunião de dois nomes e dois números, formando um grupo de quatro sinais.
Assim, diriam "quinta-feira, agosto, 1924" na forma:
4 Ahau 8
Cumhu
9 Imix 19 Zip
O ano era formado por 365 dias, numerados dentro
dos meses de zero a 19.Além do número de ordme, os maias batizaram cada dia com
um nome próprio (9 = Imix).
Usando o sistema vigesimal de contagem, de zero a
19, o algarismo colocado acima da unidade vale 20 vezes mais.
Para fins religiosos e para garantir exatidão ao
sistema, os maias também dividiam o ano em 28 períodos de 13 dias cada um, mais
um dia suplementar. Esses grupos, numerados seguidamente de 1 a 13, sucediam-se
como as nossas semanas
O dia
suplementar impedia que a data, o mês e o ano se repetissem dentro do ciclo de
13 anos, evitando confusão. Essa operação, combinada com a progressão de cinco
dias dos nomes dos meses, fazia com que depois de 52 anos (4x13) o mesmo número
de dia e o mesmo nome de dia incidisse com o mesmo dia do mesmo mês.
Além disso, os maias calcularam que como 20 e 13
não possuem divisor comum, o nome de um dia é acompanhado por determinado
número apenas uma vez num período de 260 dias, ciclo esse chamado de Tonomatl.
O ano civil era dividido em 18 meses de 20 dias cada um (de 0 a 19):
Meses maias
(Uayeb era o nome do grupo de dias
suplementares)
|
Pop
Uo
Zip
Zota
Tzec
Zul
|
Yaxqin
Mol
Xhen
Yax
Zac
Ceh
|
Mac
Kankin
Muan
Pax
Kayab
Cumhu
|
CALENDARIO MUÇULMANO
Baseado no ano lunar de 354 dias, 355 nos anos
abundantes, com 12 meses de 29 ou 30 dias intercalados. O mês começa quando o
crescente lunar aparece pela primeira vez após o pôr-do-sol. Tem cerca de 11
dias a menos que o calendário solar. Para ajustar essa diferença, num ciclo de
30 anos, 11 anos são abundantes, com 355 dias (e o restante, 19 meses, tem
354).
O ano 1 é
a data da Hégira, a fuga de Maomé de Meca para Medina, em 16 de julho de 622.
Os muçulmanos consideram o pôr-do-sol o começo de um novo dia.
O dia
santificado é a sexta-feira. Para fazer uma aproximação entre os anos
muçulmanos e gregorianos:
tira-se
622 (ano da Hégira) do ano em curso
multiplica-se
o resultado por 1,031 (número de dias do ano gregoriano dividido pelo número de
dias do ano lunar).
Exemplo: 2002 - 622 = 1380
1380
x 1,031 = 1422
Meses islâmicos
1. muharram
|
5. chaaban
|
9. rabi I
|
2. s afar
|
6. ramadã
|
10. rabi II
|
3. rajab
|
7. dhul queda
|
11. jumada I
|
4. chawaal
|
8. dhul hajja
|
12. jumada II
|
|
|
|
CALENDARIO ROMANO
O primeiro calendário romano foi criado por Rômulo
em 753 a.C., ano de fundação de Roma, baseado no calendário egípcio. Era um
calendário lunar, e tinha 304 dias, divididos em dez meses, dez meses lunares,
seis de 30 dias e quatro de 31, desde Março a Dezembro.
O primeiro mês é o Martius (março) e adota a meia-noite para início do dia.
Numa Pompilius, que por tradição foi o segundo rei de Roma (715-673 BC ?),
discípulo de Pitágoras, reconhece a necessidade de se instalar um calendário
com base astronômica.
Mês
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Duração
|
Descrição
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Martius
Aprilis
Maius
Junius
Quintilis
Sextilis September October November December
|
31 dias
30 dias
31 dias
30 dias
31 dias
30 dias
30 dias
31 dias
31 dias
30 dias
|
consagrado a Marte, deus da guerra
dedicado a Apolo, deus da beleza
dedicado a Júpiter, deus do Olimpo
dedicado a Juno, esposa de Júpiter
-
-
significa sétimo
significa oitavo
significa nono
significa décimo
|
Elabora
um calendário solar composto de 355 dias distribuídos em 12 meses.
Supersticioso, considerava os dias pares azarados. Por isso, diminuiu um dia
dos seis meses de 30 dias. Aos seis dias juntou mais 51, formando dois novos
meses.
Januarius, com 29 dias, é
colocado sob a proteção de Janus, o deus da paz, representado por duas faces,
uma olhando para o passado (fim do ano) outra para o futuro (ano novo).
Februarius, com 28 dias, azarado
por ser número par, é dedicado ao deus da purificação dos mortos, Februa. Sua
denominação faz referência à "febre", é o mês das doenças,
considerado de mau agouro.
Assim, o ano fica com 355 em vez de 354, que era o
valor do ano lunar, para evitar o suposto azar de um número par. A cada dois
anos, há um 13º mês, Mercedonius, com 22 ou 23 dias.
Os anos no calendário romano eram chamados de
a.u.c. (ab urbe condita), a partir da fundação da cidade de Roma. Neste
sistema, o dia 11 de janeiro de 2000 marcou o ano novo do 2753 a.u.c.
O imperador Júlio César reforma o calendário romano criando o calendário
Juliano.
CALENDARIO UNIVERSAL
Com o
passar dos anos e o aumento da necessidade, os esforços concentraram-se ao
redor de um plano único, o calendário universal, ao qual já aderiram várias
nações.
Argentina,
Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá e muitos outros países deram sua aprovação
aos estudos relativos a um novo calendário.
Terá como
principais as seguintes características:
Perpétuo:
Os anos serão uniformizados, os trimestres e semestres de igual duração.
Isto será obtido dando-se 31 dias ao primeiro
mês de cada trimestre e 30 dias aos dois seguintes. Desse modo, o ano, com 12
meses, terá 4 meses de 31 dias, e 8 meses de 30.
CALENDARIO SOLAR
Baseado no ano solar, que é o tempo real gasto pela
Terra para completar uma volta completa ao redor do Sol (movimento de
translação) . O ano solar, também chamado de tropical, tem 365 dias, 5 horas,
48 minutos e 46 segundos.
Estes
calendários também vivem repletos de problemas. Não só as rotações da terra
sobre si própria não coincide com sua revolução em torno do sol (365 dias e
algumas horas), o que faz necessário um dispositivo de correção: esta é a razão
da existência dos anos bissextos.
A maioria
dos países europeus e do Ocidente assumem este calendário enquanto os países de
tradição cristã ortodoxa ainda permaneceram por muito tempo com o calendário
juliano não reformado.
A Rússia só assume o gregoriano em 1918 e a Grécia
em 1923 embora as datas religiosas dos ortodoxos permaneçam respeitando o
antigo calendário juliano, e temos portanto diferenças das datas mais solenes
da cristandade, entre Ocidente e Oriente ainda que ambas tradições se inspirem
nas datas do calendário judaico.
CALENDARIO PERMANENTE
CALENDÁRIO
PERMANENTE
|
Exemplo:
Em que dia da semana caiu o dia 10 de julho de 1926? Foi num sábado. Como?
Explicação: Procure na Tabela A o ano de 1926 e siga na mesma linha à
direita, parando no mês de julho na Tabela B. Ao número encontrado (neste
caso 4), adicione o número do dia em questão (10) e terá o resultado de 14,
verificando na Tabela C que dará sábado.
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Tabela A - Anos
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Tabela B - Meses
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1901 -
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